Porque será que as verdades elementares são as mais difíceis de aceitar? Porque será que cada vez que estou contigo fico com a saborosa sensação que naquele momento, no mundo só existe simplesmente eu e tu? Será por seres tu decididamente quem eu mais amo, quem mais falta me faz, ou será mesmo verdade que existe mesmo tu e eu num mundo só nosso, num mundo único e insubstituível que tal existência só é possível devido ao amor que sentimos um pelo o outro? Para ser sincera não sei, mas mesmo na ignorância, sei que é esse o sentimento que me mantém alegre, que me dá maior parte das razões para sorrir, para ser feliz. Também sei que esse sentimento só existirá se nos continuarmos a amar com todas as nossas forças possíveis e imagináveis tal e qual como à 8 meses atrás. (...) À muito tempo que não escrevia sobre ti, sobre nós, tinha saudades de deixar cair nas entrelinhas como me sinto feliz em ter-te a meu lado. Mas a imaginação vai-se tornando escassa a cada dia que passa, e os adjectivos para descrever a pessoa que és, começam a extinguir-se e fazem-se sentir. É impossível arranjar adjectivos concretos que caracterizem a tua maneira de ser que eu admiro imenso. Contudo, é por os meus erros e com a tua repreensão por causa dos mesmos, que eu compreendo o verdadeiro significado de amar, o verdadeiro sentimento de "saudade" que tanto falam mas que até agora, não tinha conhecimento. Hoje, as discussões já se tornam um hábito, um hábito que não quero suportar por muito mais tempo. Às vezes são coisas são insignificantes que uma simples conversa resolveria, mas nós preferimos o oposto de reconciliar, então, empurramos a paciência para o abismo. Não te quero perder por isto nem por nada. Amo-te como nunca amei ninguém, prometo.
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